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Ensaio:Lapa

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Durante a belle époque do Rio de Janeiro, os restaurantes e casas de café e em torno Lapa congratulou-se com intelectuais, sambistas e artistas. O bairro boêmio entrou em decadência na década de 1940, e somente nas últimas décadas, recuperou seu brilho. Nesta caminhada, você vai passar por Lapa, Cinelândia e Largo da Carioca. Algumas áreas permanecem na Lapa puído, certifique-se de tomar este passeio durante o dia.

A turnê começa no posto policial no cruzamento da Avenida Mem de Sá ea Avenida República do Paraguai. Siga Mem de Sá abaixo (1) Arcos da Lapa (na Praça Cardeal Câmara). "Cem anos atrás, este aqueduto trazia água do rio Carioca para o centro do Rio, agora leva bondes do Largo da Carioca a Santa Teresa." João Emilio Gerodetti-, co-autor, Saudações do Brasil. Vire à direita (2), Rua do Lavradio, uma rua repleta de locais de música e antiquários. Você vai encontrar um mercado ao ar livre aqui no primeiro sábado de cada mês. Dica: Comprar antiguidades em Antiguidades Armazém (Rua do Lavradio 161). Vire à direita na Avenida República do Chile e caminhe para o fazer (3), Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro (Avenida República do Chile 245; www.catedral.com.br). Concluído em 1979, esta catedral de concreto possui alta vitrais, uma cruz translúcidas no teto, e um museu de arte sacra em baixo.

Continue ao longo da Avenida República do Chile até chegar a Avenida Treze de Maio. Faça um tour do (4), Theatro Municipal (Praça Floriano, www.theatromunicipal.rj.gov.br), inaugurado em 1909, durante uma época "Rio disputavam com Paris como grande capital do mundo." João Emilio Gerodetti,. No final da Praça Floriano vai encontrar (5), Cine Odeon (Praça Floriano). Mostrando filmes desde 1926, este cinema é um remanescente de Cinelândia, um bairro que em 1930 parecia Times New York City's Square. Caminhe pela Avenida Rio Branco e digite o (6), Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco 219; www.bn.br). Esta é a maior biblioteca da América Latina, com 13 milhões de volumes. "Dom João VI trouxe a coleção original da Biblioteca Real de Portugal, em 1808." João Emilio Gerodetti,. Ao lado fica o (7), Museu Nacional de Belas Artes (Avenida Rio Branco 199; www.mnba.gov.br). A fachada foi inspirada pelo Louvre de Paris, do Palácio e os números de coleta de 16 mil peças.

Siga Avenida Treze de Maio ao Largo da Carioca, e subir as escadas ou andar de elevador (8) Igreja de São Francisco da Penitência (no Largo da Carioca), jóia barroca do Rio de Janeiro. Veja a pintura de São Francisco no teto da nave. Termine o seu passeio na Rua Gonçalves Dias 32. Dentro deste edifício Art Nouveau é (9) Confeitaria Colombo (Rua Gonçalves Dias 32, www.confeitariacolombo.com.br), uma pastelaria inaugurado em 1894. Você está juntando uma lista de clientes ilustres que inclui escritor e político Rui Barbosa, compositores Chiquinha Gonzaga e Heitor Villa-Lobos, e o presidente brasileiro Getúlio Vargas.

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A Lapa é o berço da boemia carioca e também um dos mais ricos conjuntos arquitetônicos do Rio e , por isso, . nesse espaço multicultural que o carioca reencontra suas origens e o turista faz um passeio pela história num dos mais preciosos conjuntos arquitetônicos do Rio de Janeiro. Apenas um bairro no Rio de Janeiro pode agregar variadas manifestações musicais sem ofuscar gêneros e artistas. O local é a Lapa, no centro da cidade, onde fica a emblemática obra dos Arcos da Lapa. Palco para o lirismo das letras do samba, os acordes do som do nordeste e a modernidade da música eletrônica, todos convivem em perfeita harmonia nos bares espalhados pelas ruas Mem de Sá, Riachuelo e Lavradio.

Desde o início da década de 50, a Lapa já era um dos principais pontos de referência da vida noturna da cidade. O local, com seus famosos cabarés e restaurantes, era considerado a "Montmartre Carioca", freqüentada pela fina flor dos artistas, intelectuais, políticos e diplomatas. Daquela época até hoje, a Lapa continua a pulsar. A Prefeitura do Rio já restaurou boa parte do bairro, que manteve quase intacta a arquitetura original dos prédios do início do século, a principal característica do lugar. Visualmente, o local é um banho de história, abrigando os centenários Arcos da Lapa, o Passeio Público, a Escola Nacional de Música e a Igreja de N. Sra. da Lapa são verdadeiros ícones do Rio Antigo.

De fato, é nesse espaço multicultural que o carioca reencontra suas origens e o turista faz um passeio pela história num dos mais preciosos conjuntos arquitetônicos do Rio de Janeiro.

Berço da famosa boemia carioca, bairro revela também um dos mais ricos conjuntos arquitetônicos da cidade. Apenas um bairro no Rio de Janeiro pode agregar variadas manifestações musicais sem ofuscar gêneros e artistas. O local é a Lapa, no centro da cidade, onde fica a emblemática obra dos Arcos da Lapa. Palco para o lirismo das letras do samba, os acordes do som do nordeste e a modernidade da música eletrônica, todos convivem em perfeita harmonia nos bares espalhados pelas ruas Mem de Sá, Riachuelo e Lavradio.

Desde o início da década de 50, a Lapa já era um dos principais pontos de referência da vida noturna da cidade. O local, com seus famosos cabarés e restaurantes, era considerado a "Montmartre Carioca", freqüentada pela fina flor dos artistas, intelectuais, políticos e diplomatas. Daquela época até hoje, a Lapa continua a pulsar. A Prefeitura do Rio já restaurou boa parte do bairro, que manteve quase intacta a arquitetura original dos prédios do início do século, a principal característica do lugar. Visualmente, o local é um banho de história, abrigando os centenários Arcos da Lapa, o Passeio Público, a Escola Nacional de Música e a Igreja de N. Sra. da Lapa são verdadeiros ícones do Rio Antigo.

Mas é quando a noite cai que a Lapa mostra porque já se firmou como atração cultural da cidade. A Sala Cecília Meirelles, considerada a melhor casa de concertos de música de câmera do Rio, divide a rua com o bar Asa Branca, onde o malandro vai procurar música popular e forró. Bares como o Semente e do Ernesto têm a manifestação mais carioca do samba, o chorinho. Para os fãs de rodas de samba, as dicas são o Emporium 100 e o Rio Scenarium, que durante o dia funcionam como antiquários. Os mesmos estilos musicais invadem também o Carioca da Gema, a Casa da Mãe Joana e o Dama da Noite.

As batidas do house, techno e outras nuances modernas, além de shows de grandes artistas da MPB, encontram espaço na Fundição Progresso, e não raro, em eventos promovidos ao ar livre, usando sempre um dos arcos como teto e cenário para as performances.

Ainda na mesma Lapa, restaurantes como Nova Capela, Manoel e Joaquim e Bar Brasil garantem a noite oferecendo boa gastronomia. De fato, é nesse espaço multicultural que o carioca reencontra suas origens e o turista faz um passeio pela história num dos mais preciosos conjuntos arquitetônicos do Rio de Janeiro.


Lapa contemporânea e musicalidade 1Guto Mello · Niterói, RJ 26/3/2007 · 32 · 3 Meu primeiro contato com a Lapa foi através de um pequeno grupo de alunos do curso de filosofia do IFCS, contato esse devido ao meu ingresso neste curso no ano de 2000, desde então passei a freqüentar a Lapa e seus arredores, neste mesmo ano dei início ao curso básico de música na Escola de Música Villa-Lobos, estudando teoria, história da música, estética musical, canto e coral e prática instrumental com estudo do violão clássico. Nessa época não conhecia a Lapa e tudo era novidade, lembro-me que me espantava com tamanha a diversidade cultural que via principalmente na rua Joaquim Silva, os arcos imponentes e a vida boêmia me fascinaram. Freqüentávamos o antigo bar do Seu Cláudio, reduto de sambistas, jongueiros e populares dos mais diversificados locais do Rio de Janeiro, neste bar eram comuns reuniões e confraternizações tanto de universitários e intelectuais quanto de passantes e populares locais. Seu Cláudio era simpático um senhor negro hoje já falecido proprietário do bar que se localizava quase de fronte a escadaria azulejada da Lapa, mais especificadamente na Rua a Joaquim Silva, a escadaria do Selaron um artista popular. Foi esse ambiente que me proporcionou a ter contato direto com um ambiente musical rico e diversificado, conhecendo músicos populares e eruditos enriquecendo muito minha cultura musical e meu conhecimento no meio musical. Meus primeiros contatos com o campo “A Lapa” foram nas noites de quinta feira, lembro-me que ainda era uma Lapa esvaziada e era possível andar tranquilamente sem uma multidão de pessoas pelas ruas. A oferta de casas e bares ainda era bastante reduzida por conta disso o bar do seu Cláudio era o eleito para o encontro dos alunos do IFCS e outros alunos. Envolvido com a Música decidi trancar o curso de filosofia no IFCS e me matricular no curso superior de produção musical com habilitação em produção fonográfica na Universidade Estácio de Sá, movido pelo desejo de ser um produtor musical e viver do que eu mais gostava na vida a música. A experiência musical transformou a minha maneira de valorar e interpretar a vida passei a participar de diversas rodas de samba e passei a fazer parte do bloco carnavalesco do Museu da Imagem e do Som na praça XV. Circulava por Santa Tereza bairro boêmio e reduto de artistas cariocas. A cultura musical sempre esteve fortemente ligada a minha vida, em 2002 me formei no curso básico de música na Escola de Música Villa-Lobos e dei continuidade ao estudo de Produção musical me formando em 2003 com título de Tecnólogo superior. A forma de música feita na Lapa em 2000, 2001, 2002 passava por uma transformação significativa e perceptível a qualquer pessoa que entendesse um pouco de música era capaz de entender que as formas mais populares feitas nos botecos e nas ruas estavam começando a desaparecer aos poucos dando lugar a novas casas de espetáculos e uma diversão mais privada e menos pública. Era comum rodas de samba com os músicos sentados no chão e de maneira bem descompromissada um encontro de rua. Em 2003 decidi retomar meus estudos superiores no IFCS, todavia por influencia de dois amigos Antropólogos: Guilherme Lery e Rodrigo Folis ambos formados na Pós-graduação do IFCS mudei meu curso para ciências sociais. Desde então venho me debruçando sobre questões Antropológicas e pensando como aproximar a música da Antropologia no contexto contemporâneo. Surgiram diversas novas casas de espetáculo, casas de show na Lapa e nos seus arredores, essa explosão de “novos lugares” e a reurbanização da Rua do Lavradio e a revitalização do centro tem mudado a configuração musical no Rio de Janeiro, é comum encontrarmos jovens tocando chorinho, uma música que requer muita habilidade e estudo do músico que a executa, diversos novos grupos surgiram nesse movimento. O que antes era um público bem mais popular e espontâneo deu espaço a um público altamente exigente e a músicos cada vez mais profissionalizados, devido a essas e outras transformações surgiram diversas questões de abordagem antropológica, urbana e musical, com olhar curioso e disposto a tentar compreender as representações e as resignificações da música popular contemporânea na lapa a presente pesquisa faz um trabalho comparativo de dois espaços específicos de Samba. O primeiro espaço que visitei chama-se Clube dos democráticos uma casa fechada e não gratuita e o segundo espaço é um complexo de botecos chamado Beco do rato que é aberto e gratuito. Fundado em 19 de janeiro de 1867, o Clube dos Democráticos é a mais antiga sociedade carnavalesca do Brasil e uma das poucas ainda em atividade (perto dele, o Bola Preta é uma criança, nascida "apenas" em 1918:-). Pois sua bela sede na Lapa – o Castelo dos Democráticos, tombado pelo IPHAN em 1987, está voltando aos tempos de glória. O espaço tem sido arrendado por músicos da nova geração do samba e do choro que promovem animadas noitadas freqüentadas por um público jovem. As quintas são embaladas pelo som do grupo Anjos da Lua. O Anjos da Lua, formado por Gallotti (cavaquinho e voz), Rubinho Jacobina (violão e voz), Mariana Bernardes (cavaquinho e voz), Pedro Hollanda (violão e voz), Sérgio Krakoswski (pandeiro) e Sandrinho (tan-tan e voz), O Anjos da Lua, além da formação com cantores e instrumentistas já queridos e consagrados na Lapa, é talvez um dos grupos com repertório de samba mais variado. Seus integrantes procuram aqueles sambas do fundo do baú que, graças a eles, logo viram sucesso nas rodas da cidade. Eles foram os primeiros a arrendar o espaço para shows. As sextas a programação e variada e aos sábados quem comanda é o grupo Orquestra Republicana com Eduardo Gallotti (voz e cavaquinho), Mariana Bernardes (voz e cavaquinho) e Pedro Holanda (voz e violão); Samuel DeOiveira (sax) e Sérgio Krakowswki (pandeiro e voz), músicos do Tira Poeira; Alfredo Del Penho (voz e violão) da Pequena Orquestra de Mafuás; João Hermeto (bateria e percussão) que toca com Nicolas Krassic; Miro do Surdo (surdo); Fernado (trombone), Joana Queiroz (clarineta) da Orquestra Itiberê e Marcelo Bernardes (sax, flauta e arranjos) que é músico do Chico Buarque e dos grupos Choro na Feira e Garrafieira, o maestro da Republicana. Nos intervalos os Djs Cafú e Siqueira tocam MPB, Samba, Choro e Sambalanço. O Beco do Rato Localiza-se na Rua Morais e Vale entre a Avenida Severo e a Rua da Lapa. O beco do rato apresenta a cada dia entre quinta e domingo um evento cultural, como rodas de samba, choro e um cineclube que funciona, principalmente, todas as quintas-feiras. O beco do rato é marcado por músicos anônimos ou grupos com menor reconhecimento do público. Uma menor profissionalização é exigida para apresentação neste espaço de socialização, ao contrário do Clube dos Democráticos onde os músicos possuem uma performance mais profissional e sua interação com o público se quando os músicos pisam no palco, o público as vezes eufórico grita o nome dos músicos, no Beco do Rato não existe palco os músicos são menos conhecidos e sua performance está diretamente ligada se a apresentação empolga o público ou não, enquanto que no Clube dos democráticos há uma aparato todo pré arrumado para o espetáculo como iluminação, sonorização profissional, assistentes de palco, fumaça, todo esse aparato da um ar de profissionalismo e espetáculo. O Público também é bem delimitado no Clube dos democráticos com um ar mais intelectualizado e heterogêneo é visível que é um público culto e exigente formado pelas camadas médias cariocas. Enquanto que no Beco do rato o público é mais heterogêneo e diversificado, tendo em sua maioria pessoas que saem do trabalho, pessoas de classes mais populares que vão descontrair, há também um número significativo de estudantes, todavia não é maioria hegemônica, o Beco do Rato possui um público mais eclético.


In Lapa, Rio de Janeiro, the Samba Never Stopped

John Maier for The New York Times

The scene in Clube dos Democráticos.

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Share CloseLinkedinDiggMixxMySpaceYahoo! BuzzPermalink By IRIN CARMON Published: November 26, 2006 IN the whitewashed bohemian outpost of Santa Teresa, far from the Rio de Janeiro of tourist mythology, the beach hedonism of Zona Sul neighborhoods like Ipanema and Copacabana seems almost irrelevant. Here, local artists have claimed 19th-century hilltop villas that are sandwiched between squatter slums and offer stunning views of the coast.

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The New York Times At lunch in unpretentious Bar do Mineiro, a grizzled artist offered advice on how to spend an evening out in Rio. “There is no soul in the Zona Sul,” he said. “If you are going out, you must only go to Lapa.”

He was talking about Santa Teresa’s neighbor, which shares the same historic architecture and still-dubious reputation as Santa Teresa. The two are linked by the bonde, a precarious but unforgettable tram that passes over Lapa’s aqueduct, and by the stairs connecting the Convento de Santa Teresa to Rua Joaquim Silva in Lapa.

Lapa offers an alternative to the slick, soulless clubs of the Zona Sul (or South Zone), whose anxiousness to convey international-style exclusivity cannot allay the nagging feeling that Rio’s real action lies elsewhere. Revitalization has begun to take place farther afield, in places like Lapa, the scene of a rebirth of samba, where spontaneity and history commingle.

“The moment we’re living in will be remembered as a historical one in the history of Rio samba, and a great part of that is because of Lapa,” the samba musician and singer Nilze Carvalho, 37, told me.

The exodus of middle-class night life — even concerts and bars — to glittering shopping malls in Rio probably reflects security concerns as much as it does creeping Americanization. But for the traveler, this isn’t just boring, it’s depressing.

Luckily, not all Cariocas, as residents of Rio are called, are into fortress socializing. Considering the options, Cristiano Nogueira, the 31-year-old author of the guidebook “Rio for Partiers,” said: “I want the fear. I want the drama. I want the sweat.”

Lapa offers all three in spades. Getting to Lapa — 20 minutes and a 25-reais cab ride (about $12 at 2.2 reais to the U.S. dollar) from the Zona Sul — can seem like a trek, but if it were any closer to shore, it would doubtless be spoiled, as Copacabana has long been, beset by overexposure, seediness and Disney-like garishness. As it is, Lapa’s charm exists in the gentle mildewing of its colonial-era architecture, in its sense of unfolding transformation.

At the neighborhood’s heart is the Arcos da Lapa aqueduct, which, despite having been built in 1723 by slaves, is curiously modernist in its starkness. At night, it is surrounded by blithe, raucous activity. On one side of the aqueduct, fans line up for the sweeping tents of Circo Voador, a semi-outdoor music club; on the other, the square is jammed with revelers and vendors selling bottles of Skol beer. Cobblestones and sidewalks receive the scuttle and strut of impromptu samba. Gaggles of musicians swing cavaquinhos, the diminutive guitars that give samba music its characteristic tink, sidling up to drinkers slumped in plastic chairs in the street.

In the early decades of the 20th century, Lapa was a rowdy neighborhood of ill repute, of the best sort. Known as the Montmartre of South America, its streets were studded with cabarets, brothels and casinos, until the dictator Getulio Vargas put his foot down in the 1940s.

That era lives on in two narratives: that of the malandro, the shiftless but debonair seducer immortalized in a pop opera by a Rio native son, Chico Buarque, and the tempestuous black bisexual drag queen Madame Satã, subject of an eponymous 2002 movie. (The gender-bending legacy is now carried by the transvestites lining Lapa’s streets, their outfits only a few degrees skimpier than the average nonprofessional Carioca.) In “Madame Satã,” Lapa is more than a backdrop — it is a character in a drama of marginality, the apotheosis of feverish creativity and full-throttle pageantry.

Before rebirth came decay. The new cult of beachgoing moved Rio’s center of action to the shore, and in 1960, when Rio lost its crown as the nation’s capital to Brasília, deterioration in Lapa and the surrounding area accelerated. Marco Araújo, 40, the manager of the pioneering samba house Carioca da Gema, put it bluntly: “Lapa was dead, but musicians from Rio still remembered it as their symbol of samba.”

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Later, samba, commonly recognized as the Brazilian national art, also fell out of vogue, said Mr. Araújo. “Young people preferred to go to clubs and discos,” he said. “But when they came here to Lapa, they rediscovered the samba that was their childhood.”

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John Maier for The New York Times The crowded dance floor at Rio Scenarium.

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John Maier for The New York Times A couple shares a moment at a street party by the Lapa aqueduct. He compared it to the resurgent popularity of cachaça, the potent sugar cane liquor that provides the national cocktail, the caipirinha, with its kick. “Cachaça and samba walk together on the same road,” he said.

The past five years have brought increased gentrification, but Lapa’s grungier corners and poor lighting initially gave some pause. “At first, when we opened this place, people were scared to come,” said Elma Cola, an owner of Rio Scenarium, one of the most successful samba houses to shake up the neighborhood. It only takes one look down the atrium balcony, with its three-floor view of revelers of all ages, to see that people have changed their minds.

Lively yet genteel, this sprawling spot is as accessible to older couples watching the performances from tables as it is to bright young things alternating between samba and international-pop dance floors.

The slightly overproduced, museum-meets-boudoir décor is no accident; by day, antiques stores and an outdoor fair help drive Lapa’s recovery.

“The crime isn’t so bad in Lapa,” said the Brazilian director Domingos de Oliveira, 69. He was about to take to one of the Rio Scenarium stages, once home to a cabaret in Lapa’s first heyday, to preside over his own samba-infused cabaret. “The drug traffickers have sympathy for the place,” he said, chuckling.

A neighborhood improvement association dominated by business owners like Plínio Fróes, another Rio Scenarium owner, has been named Novo Rio Antigo (New Antique Rio), a nod to history. Nelson Porto, a 27-year-old designer who cofounded the Web site www.lanalapa.com.br, which focuses on Lapa’s night life and cultural offerings, pointed out that Lapa was one of the few neighborhoods in Rio where the original pre-20th-century architecture survives. He cringed at the mention of the modernist towers of the Zona Sul, testaments to a midcentury building boom that now seems dated and tacky.

Many musicians who have enjoyed a sudden growth in audience and venues appreciate the difference. Ms. Carvalho said, “Playing the songs written by the old composers alongside our own songs, in the buildings with the original architecture, even people who don’t know samba can feel the connection.”

“This is where the emotions are happening,” Mr. Porto said. “People work or live there, and they come here to have fun.”

That kind of natural joy is on display at Clube dos Democráticos, an old ballroom with fading touches of grandeur and a spirit that is very much flourishing.

Its Wednesday night forró party is doubtless one of Lapa’s most popular events. The rustic accordion-driven genre originating in Brazil’s northeast may seem a tad folksy for a city hooked on glamour, but the Cariocas transforming the classy dance hall into a sweaty pit seize on its sensuality.

Languid and tanned, they begin dancing even while waiting in line, shimmying up the grand staircase, and clasping each other the moment they step onto the tiled floor.

“It can scare the upper class that Lapa is a totally democratic place that brings together a mix of classes,” said Mr. Porto. Mr. Fróes cited a study commissioned by Novo Rio Antigo that found a tremendous socioeconomic diversity in Lapa’s nighttime population. Upscale institutions like the air-conditioned, loftlike Estrela da Lapa may charge a cover that ensures a more moneyed crowd, but Lapa’s energy crackles in the streets as much as within walls.

There are the spontaneous street parties near the Arcos, the crush of bodies hypnotized by the music. There are the circles of listeners from all walks of life, gustily singing along with every word, so engrossed that they barely notice the still rare but increasing presence of foreigners. Self-consciousness is irrelevant. In this moment, these streets welcome all.

VISITOR INFORMATION

GETTING THERE

Flights from New York to Rio begin at about $990. Flights from Los Angeles begin at about $900.

HOTELS

Accommodations are scarce in Lapa. Your best bet is to stay on the more established beach-side strip of the Zona Sul, or South Zone, where visitors from the United States are often charged in dollars.

The Copacabana Palace (Avenida Atlântica 1702, Copacabana Beach; 55-21-2548-7070; www.copacabanapalace.com.br) is the grand stalwart, though its surroundings have not maintained their glamour. Doubles are from around $370.

The Caesar Park Hotel (Avenida Vieira Souto 460, Ipanema Beach; 55-21-2525-2525; www.caesarpark-rio.com), in the prime people-watching spot, is a more updated, business-class hotel. Doubles are around $300.

The Hotel Marina All Suites in Leblon (Avenida Delfim Moreira 696, Leblon Beach; 55-21-2172-1001; www.marinaallsuites.com.br) is the closest Rio gets to a boutique design hotel, with standard doubles going for 753 reais (about $340 at 2.2 reais to the U.S. dollar.)

SAMBA

Carioca da Gema (79 Avenida Mem de Sá; 55-21-2221-0043, www.barcariocadagema.com.br) lays claim to being one of the first casas do samba to return to Lapa. A slightly older crowd isn’t shy about thronging the air-conditioned dance floor. Entrance ranges from 14 to 16 reais. Closed on Sundays.

Mangue Seco (23 Rua do Lavradio; 55-21-3852-1947) milks nostalgia with a retro décor and an impressive cachaça collection. No charge Mondays and Tuesdays; other days 10 to 12 reais; closed Sundays.

Rio Scenarium (20 Rua do Lavradio; 55-21-3147-9005; www.rioscenarium.com.br) is big, glitzy and accessible, with an antiques-laden room for every proclivity. Entrance is 15 reais on weekdays, 25 on weekends; closed Sundays and Mondays.

Clube dos Democráticos (91 Rua do Riachuelo; 55-21-2252-4611). With a cameo in the film “Madame Satã,” this circa-1867 ballroom embodies Lapa’s marriage of historical setting and youthful vitality. Open Wednesdays through Sundays; 8 to 12 reais.

Estrela da Lapa (69 Avenida Mem de Sá; 55-21-2507-6686; www.estreladalapa.com.br) is large and glossy, without being anonymous or excessively chic. Closed Sundays and Mondays; 15 to 25 reais.

Centro Cultural Carioca (237 Rua Sete de Setembro; 55-21-2252-6468; www.centroculturalcarioca.com.br). The floor-to-ceiling windows that typify Lapa here offer a view of a plaza with stunning Portuguese-style architecture; the stage is 100 percent Brazilian. Usually around 15 reais; closed Sundays.