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Acadêmicos do Grande Rio: mudanças entre as edições

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Edição atual tal como às 21h39min de 14 de fevereiro de 2024


O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio é uma escola de samba do município de Duque de Caxias, que desfila no carnaval carioca, sendo sediada na rua Almirante Barroso, no Centro de Duque de Caxias. nascido da fusão de três escolas de samba no final dos anos 80. Onde foi preciso que a agremiação fosse um bloco carnavalesco. Para isso, a nova escola utilizou a estrutura jurídica do bloco de enredo Unidos do Lambe Copo que havia competido na Federação dos Blocos, pela última vez, em 1979.

Mas Milton Perácio, então primeiro presidente decidiu convidar Jayder Soares para presidente de honra e o então deputado Messias Soares como patrono. A Acadêmicos de Duque de Caxias foi oficialmente fundada em 22 de março de 1988, porém como forma de evitar que a nova escola precisasse começar na quinto divisão, finalmente, em 22 de setembro do mesmo ano, após muitas reuniões entre os membros das duas diretorias, a Acadêmicos de Caxias e a Grande Rio se fundiram, dando origem à atual Acadêmicos do Grande Rio. Na sua estreia, em 1989, a escola já subiu de grupo, com o enredo "O mito sagrado de ifé" passando pro Grupo A.

Em 1990, com o enredo sobre a cidade do Rio de Janeiro, a escola novamente obteve a 2ª posição, garantindo o direito de subir para o Grupo Especial. O enredo contava a história da cidade do Rio de Janeiro, com suas belezas naturais e o estilo de vida do carioca. A comissão de frente, formada por homens, estava trajada com elegância, com figurinos que faziam referência aos escudos e brasões portugueses. O luxuoso abre-alas, seguido por 4 tripés com representações da cruz de malta, antecedeu as alas alusivas aos índios tamoios e ao fundador Estácio de Sá, que também serviu de inspiração para o figurino da bateria. Participaram do desfile os artistas, dentre outros, Vera Gimenez, Raul Gazolla e Marilu Bueno.

Em 1991, fez sua estreia no Grupo Especial num enredo que falava da criação da vida, dos conflitos humanos e terminava com uma mensagem de paz e otimismo. O lema da escola era: “rejeitamos o caos, temos livre arbítrio e queremos brindar a vida”. O antes, era o paraíso, com destaque para o abre-alas, que representava o Jardim do Éden, com destaques femininos circundadas por serpentes, antecedido de um feto dentro do globo terrestre. O durante era a evolução e a destruição, cujo destaque foi Sônia Lima no carro do gafanhoto, que representava a máquina da destruição. O depois foi a busca de um novo caminho, cujo destaque foi o carro da queda do muro de Berlim. Apesar do belo visual, a escola teve sérios problemas em evolução, com visíveis buracos entre as alas e a aceleração dos componentes. Assim, a escola chegou na 16ª colocação, e voltou para o Grupo A, apesar de contar com nomes como o intérprete Dominguinhos do Estácio e o diretor de bateria Mestre Paulão (consagrado na União da Ilha).

Em 1992, reconquistou o direito de competir no Grupo Especial, sendo campeã do Grupo A, com o enredo "Águas Claras para um Rei Negro". A escola se destacou pelo belo samba. O enredo era baseado na mitologia afro-brasileira e seu samba pra este enredo tido como o melhor samba - enredo da sua história e em seu retorno ao Especial, em 1993, a Grande Rio parecia que estava "No Mundo da Lua", enredo que abriu o segundo dia do Desfile das Escolas do Grupo Especial, desenvolvido por Alexandre Louzada, que gastou US$ 500 mil para desenvolver o tema. Com um bom samba enredo que resultou da criticada fusão de três outros sambas, assinado pelo total de dez autores, os 5 mil componentes da escola misturaram astrologia e lendas nativas para cantar, ao desenrolar de 52 alas, as fábulas da lua. Na voz de Nêgo, o samba tornou-se um hino para os caxienses, que o cantam sempre no "esquenta" da escola.

Em 1994, contou a história da umbanda pela visão de Zé Pelintra, que veio representado na comissão de frente. A escola mostrou a África Cultural e a África Negra, trazendo belos carros e alegorias, além de artistas e personalidades que encarnaram as diversas entidades e santos. A escola obteve o estandarte de ouro de melhor enredo, mas enfrentou problemas com as autoridades eclesiásticas, tendo inclusive o barracão vistoriado e retirado os terços das baianas. mas em 1995, transformou o ciclo da borracha na Amazônia em conto de fadas, no qual o rei Amazonas, responsável pelo ecossistema mundial de responsabilidade do Imperador Brasil, vivia tranquilamente com sua filha Manaus, numa terra rica em borracha, até a vinda da Rainha Inglaterra, que levou, sem que ninguém soubesse, setenta mil espécies da planta que brotava o líquido que valia tanto ou mais que ouro, para serem plantadas em seus terrenos na Malásia. Tal atitude caiu como veneno para a Princesa Manaus, fazendo-a adormecer num sono profundo durante quase dois séculos, quando o Príncipe da Tecnologia a beijou, acordando-a para seu futuro. A escola, que até então trazia um homem como rei da bateria, trouxe Andréa Guerra, a desinibida do Grajaú, como rainha. O desfile, no entanto, mostrou-se confuso e não agradou.

Em 1996, teve o desfile prejudicado pelo atraso do barracão. A escola só passou a ter barracão 36 dias antes do desfile, e boa parte dos 10 carros alegóricos foram retocados na concentração. O enredo era muito complexo e a escola toda se mobilizou para botar o carnaval na avenida. A carnavalesca Lícia Lacerda, demitida da Tradição a poucos dias do carnaval, ajudou na reta final Roberto Szaniecki a colocar o carnaval da escola na avenida. A receptividade de público foi excelente e o samba virou antológico para a escola, cujo refrão é conduzido até hoje ("Imponho / Sou Grande Rio…") e pra 1997, apresentou um samba sobre a construção dos 300 quilômetros da Ferrovia Madeira-Mamoré, em Rondônia. Com muito luxo e criatividade nas alegorias e fantasias, a escola mostrou o delírio dos trabalhadores que morreram de febre amarela e malária na construção da ferrovia. No carro “Outros Perigos” uma serpente sobre trilhos de neon causou impacto. Mestre Maurício, um dos diretores da bateria da Grande Rio, bastante emocionado, sentindo-se mal e veio a falecer. A escola encerrou o desfile de forma dramática. Seu último folião atravessou a área que delimita o fim do Sambódromo a menos de 30 segundos do tempo permitido.

No ano de 1998, veio com um samba muito popular e marcou presença principalmente pelo seu tema, um dos mais politizados deste ano: o centenário de nascimento de Luiz Carlos Prestes. A trajetória do líder comunista foi contada em detalhes: representações de tanques, helicópteros e soldados do Exército soviéticos. A escola fez uma viagem no tempo para lembrar a Coluna Prestes, sua militância no PCB, o Partidão, e o poema que foi oferecido a Prestes por Pablo Neruda. Com esse desfile, a Grande Rio começou a despontar como escola popular e dos artistas globais. no ano de 1999, Assis Chateaubriand, o grande nome da mídia no Brasil no meio do século, foi o enredo da escola Grande Rio, que mostrou um carnaval rico e competitivo e em 2000, apesar da empolgação e da beleza das fantasias, a Grande Rio teve problemas para mostrar o espírito festivo presente entre os indígenas que contagiou os portugueses aqui chegados, reforçada com a chegada dos negros, fazendo alusão contra a falta de liberdade e as proibições dos colonizadores a suas manifestações. Logo no início do desfile, o juizado de menores queria impedir a entrada do abre-alas, por trazer duas crianças como destaque a uma altura de três metros, acima do permitido pela Liga. Foi preciso reduzir o tamanho do carro, que tinha três andares. O incidente atrasou a entrada da escola na avenida e atrapalhou parte da evolução dos componentes. E por último, o assédio da imprensa ao ator Thiago Lacerda prejudicou seu desfile.

Em 2001, mais uma vez a escola trouxe um bom samba (dessa vez com Quinho ao microfone), e a estrela Joãosinho Trinta no comando para contar a história de José Datrino, um ex-empresário de Niterói, que se tornou personagem popular no Rio de Janeiro, quando enlouqueceu em 1961, ao saber do incêndio em um circo em sua cidade, com mais de 500 mortos. Designado como Profeta Gentileza, abandonou o mundo do dinheiro para pregar a gentileza pelas ruas do Rio, tornando-se, assim "o profeta", que deixava mensagens de paz e esperança em pilares da Avenida Brasil. A Secretaria de Segurança Pública proibiu a escola de utilizar fardas da Polícia Militar nos esquetes sobre a violência que seriam encenados por 150 atores do grupo Tá na Rua. O grupo distribuiu flores em efeitos especiais nos carros alegóricos falando de paz e do novo milênio. A escola abriu o desfile com um pede passagem que desfilou entre a comissão de frente e o carro abre-alas, que representava a era espacial, que representou o terceiro milênio. A tragédia do circo de Niterói foi representada no carro Roma Pagã. A alegoria bateu uma vez num poste antes da entrada na avenida e outras duas na mureta que separa a avenida das arquibancadas e teve problemas durante o desfile. A escola fechou o desfile, já na terça-feira de manhã, com um homem voador importado dos Estados Unidos. O dublê americano Eric Scott voou sobre a Sapucaí, com um foguete portátil de US$ 120 mil nas costas. A Grande Rio perdeu três pontos porque um dos carros, Circo de Roma, quebrou, teve que ser dividido em dois e, assim, a escola passou com um número de carros maior que o permitido pelo regulamento.

Em 2002, o sucesso do ano anterior foi tanto que o norte-americano Eric Scott voltou a sobrevoar a Grande Rio como papagaio voador. O enredo começou em 1612, quando a esquadra da França preparava a invasão do Maranhão, desembarcando em São Luís. Os franceses eram louros, de olhos azuis, emplumados e falavam uma língua que os índios não conheciam. Por isso, foram apelidados de papagaios amarelos. A escola trouxe chuva de papel laminado picado no abre-alas e um instrumento típico da festa do Bumba meu boi do Maranhão.

Em 2003, a grande surpresa do carnaval foi o terceiro lugar obtido pela Grande Rio, que pela primeira vez voltou no sábado das campeãs5 . A escola versou sobre a história da mineração no Brasil, com o patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce. A escola estava muito luxuosa, com fantasias bem elaboradas. A comissão de frente foi o ponto alto da apresentação da escola. Os 14 integrantes, acrobatas e bailarinos, se apresentaram com os corpos pintados nas cores cobre, prata, preto e dourado - representando os elementos da terra. Eles seguiram pela Passarela puxando e escalando esculturas brancas de 6 metros. No Abre-alas, a figura de Atlas carregando a Terra nas costas, precedido por enormes estátuas representando o rei Kronos. A alegoria que mostrava um homem sendo executado na cadeira elétrica causou muita polêmica. A escola teve de correr para não estourar os 80 minutos, prejudicando o quesito harmonia

No carnaval 2004, em decisão judicial, a escola teve dois carros censurados, que passaram na avenida cobertos. abrindo o desfile tendo como inspiração a obra O Jardim das Delícias, do pintor renascentista holandês Jeronimus Bosch. Em seguida, os carros da escola apresentaram imagens do paraíso, com a representação do que teria sido o primeiro ato sexual. A Grande Rio trouxe ainda alas em homenagem ao Movimento GLS, um carro falando dos prazeres nas casas noturnas e fantasias que representavam doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids. O preservativo foi destaque e esteve presente na fantasia de um dos casais de mestre-sala e porta-bandeira. A ala das baianas chamou a atenção e foi uma forma de driblar a censura ao Kama Sutra. As baianas exibiram imagens do livro reproduzidas em placas aplicadas nas saias dos vestidos. Depois de fazer uma retrospectiva histórica do uso da camisinha desde a Idade Média, a Grande Rio encerrou seu desfile fazendo uma homenagem a Chacrinha, que sempre divulgou o uso do preservativo. Joãozinho Trinta acabou demitido pela agremiação momentos antes da apuração do resultado.

Em 2005, volta a fazer um bom desfile, com o enredo "Alimentar o corpo e alma faz bem". Contando com o patrocínio da Nestlé, traz carros bem construídos, um desfile alegre, grande desempenho da bateria e conquista, assim como em 2003, o terceiro lugar. A Grande Rio misturou realidade e ficção. A escola levou para a avenida uma legião de atores da novela Senhora do Destino, que gravou cenas do desfile para recriá-lo como sendo da fictícia escola Unidos de Vila São Miguel12 . O enredo sobre alimentação, patrocinado pela Nestlé, rendeu um desfile tecnicamente correto, mas sem empolgação. O abre-alas representou Gaia, a mãe terra. O enredo mostrou a industrialização do alimento; a diversidade culinária das regiões do país; as festas e as comemorações que têm na comida um dos seus principais elementos, como Natal, Ano Novo, Dia das Mães, casamentos, Páscoa e festa junina. A parte mais subjetiva do enredo mostrou a fome de espiritualidade e de fé, as vertentes que criaram religiões como o cristianismo e os cultos africanos. Na sequência, a escola apresentou a fome de cultura, com apresentação dos diversos tipos de arte. O atraso nos desfiles provocado pela [GRES Portela|Portela]]. A escola tinha entre suas alegorias o carro dos sentidos, com muito neon, que perdeu um pouco do impacto visual com o amanhecer.

No carnaval de 2006, contando a história de exploração na Amazônia, a Grande Rio conquista o seu melhor resultado: o vice-campeonato, pois perdeu dois décimos por exceder o tempo máximo de desfile em 1 minuto (após o empate em número de pontos, a Vila Isabel, venceu por ter melhores notas no quesito de desempate). Com carros alegóricos luxuosos e ricos em detalhes no batido enredo sobre o Amazonas, possivelmente um recordista de passagens pela Sapucaí, a Grande Rio perdeu o título por um minuto. Este foi o tempo que a escola excedeu do máximo que o regulamento permite. A Comissão de Frente e o abre-alas mostravam dois Amazonas diferentes: o eldorado sonhado pelos expedicionários e o que eles de fato encontraram. Os tripés empurrados pelos componentes da comissão eram ocas que, num segundo momento, se transformavam em ouro. Para que a coreografia da comissão fosse completa, a escola tinha que andar devagar, e essa foi a técnica do desfile: o samba cantado em andamento muito lento e os componentes desfilando lentamente. As ocas indígenas se transformarem em templos incas. O Teatro Amazonas foi representado num belo cenário quase todo branco, decorado com flores. Nesta alegoria, borrifadores espirravam um perfume floral, que dominou a passarela. A Zona Franca de Manaus e sua tecnologia de ponta também foi lembrada. No último carro, vieram telas com imagens de linhas de produção. A escola teve sorte e recebeu três notas 10 no quesito Evolução, apesar da correria dos componentes para compensar o atraso.

Em 2007, a escola homenageou a sua cidade, Duque de Caxias, enredo assinado pelo carnavalesco Roberto Szaniecki (que já assinou os carnavais de 1996, 2005 e 2006 da escola). Mais uma vez, a escola conquistou o vice-campeonato. A escola inovou: montou um estúdio na avenida para desenvolver esse trabalho, monitorando o desfile com recursos tecnológicos, com apoio de um laptop e de três câmeras espalhadas pela avenida. A comissão de frente, fantasiada de formigas, retratava a cultura da laranja, uma das principais atividades econômicas de Caxias, representando um grande exemplo de colaboração mútua para o crescimento da cidade. No abre-alas, uma produtiva lavoura da região, que é a maior exportadora de laranjas. O carro da locomotiva estilizada, com aspecto de uma espiga de milho, com diversos produtos cultivados pelo homem, exalava aroma de laranja através de um spray. Para falar da Fábrica Nacional de Motores (FNM) na produção de motores de aviões para fins militares, que implantou suas bases em Xerém, o terceiro carro trouxe a escultura de uma cabeça de operário. Grazi Massafera fez sua estreia como rainha de bateria, comandada por mestre Odilon, que veio de Duque de Caxias. Outro destaque da escola foram as 110 baianas, em referência às festa populares da Baixada Fluminense, como a Folia de Reis e a Festa Junina, representaram um arraial ao trazer balões coloridos de festa junina na roupa. A fé do povo da cidade foi representada no quarto setor, com referências ao catolicismo, candomblé e às religiões evangélicas. Um dos personagens homenageados pela escola foi o político Tenório Cavalcanti, conhecido como Homem da Capa Preta e representado pelo ator José Wilker, que carrega a metralhadora Lurdinha, um justiceiro da região que inspirou o cineasta Sérgio Rezende. Suzana Vieira ficou ausente do desfile por ter se desentendido com o presidente de honra da escola. Para fechar o seu desfile, no oitavo carro, a Grande Rio homenageou Zeca Pagodinho, morador de Xerém, além do diretor de carnaval da escola, Milton Perácio, um dos fundadores da agremiação. O abre-alas da Grande Rio pegou fogo na dispersão.

Já em 2008, a escola de Caxias levou para a avenida a importância do gás em nosso dia a dia, homenageando a cidade de Coari, no Amazonas. A Grande Rio pegou o exemplo ecologicamente correto da Refinaria de Urucu, localizada no município amazonense, para falar sobre o gás natural. O início do desfile, que retratou o nascimento da vida no universo, foi marcado por um espetáculo circense de malabarismos. Criativa, a comissão de frente trouxe um tripé em forma de átomo. O carro abre-alas se destacou com a presença de acrobatas, representou a grande explosão, mostrou o início de tudo, recriando a formação dos gases e átomos, que geram novas galáxias. A alegoria, toda em verde, branco e preto, causou bastante impacto. Um carro representou as civilizações que descobriram as primeiras utilizações do gás e outra alegoria simbolizou o Rio de Janeiro, primeira cidade da América Latina a receber gás encanado. Grandes botijões de gás, escultura de onças e uma cobra que soltava gases pelas narinas foram mostrados em alegorias. Um ponto alto do desfile uma típica montadora de automóvel. Ao todo, foram utilizadas 15 carcaças de carros zero quilômetro que, em dois carrosséis, simularam uma linha de montagem em plena avenida. Composta por três partes, a alegoria desacoplou e entrou na Avenida sem um dos cabos que interligava os tripés. Com isso, a escola entrou com nove alegorias, o que não é permitido segundo o regulamento e foi penalizada em 0,1. A bateria do mestre Odilon era composta por 264 ritmistas fantasiados de acendedores de lampiões. A escola fechou o seu desfile com a projeção da cidade de Coari no futuro.

Para o carnaval de 2009, com o enredo "Voila, Caxias! Pra sempre Liberté, egalité, fraternité, merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê!", enredo assinado pelo carnavalesco Cahê Rodrigues a escola contou a história da França com seus costumes. A comissão de frente representou o Rei Luís XIV, o rei sol. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira representou as joias da realeza, com nove mil lâmpadas na fantasia. Com muitos espelhos, luxo e ostentação, o abre-alas de 50m de comprimento e dois carros acoplados retratou o Palácio de Versalles. A visão de Jean de Lery sobre o Brasil mostrou marinheiros em caravelas observando em lunetas, a fauna e flora brasileira e índios. O carro da Revolução Francesa, com a atriz Christiane Torloni segurando uma bandeira da França. fez referência ao famoso quadro "A Liberdade Guiando o Povo", de Eugène Delacroix. As alegorias representavam bem o enredo, como a do Moulin Rouge,que trouxe bailarinas oficiais daquela casa de espetáculos. A Missão Artística Francesa e seus arquitetos, pintores, escultores também foram destaque, assim como o Rio de Janeiro do século XIX, que respirava Paris através de recantos como a Rua do Ouvidor, cafés e o Teatro Municipal. Santos Dumont, o "pai da aviação", no desfile representou o "voo da evolução" francesa. A Torre Eifel foi representada com diversos efeitos especiais e detalhes high tech e espelhos, em referência à moda, as tecnologias de ponta, arquiteturas arrojadas, os avanços na medicina, contribuição tecnológica para a humanidade. A alegoria representativa da união entre França e Brasil através do carnaval encerou o desfile com destaque para o carnaval de Nice e a mistura de personagens do carnaval carioca com personagens da folia francesa. Paola Oliveira fez sua estreia como rainha de bateria, comandada por mestre Odilon, e trouxe de volta Wantuir, agora como voz oficial, porém a escola terminou 5º colocação.

Em 2010 a escola trouxe o enredo "Das arquibancadas ao camarote número 1, um Grande Rio de emoção, na apoteose do seu coração", e fez um passeio pelos principais desfiles ocorridos nos 25 anos do Sambódromo. A escola manteve Wantuir a equipe de intérpretes, além da estreia de Mestre Ciça à frente da bateria. A comissão de frente trouxe componentes com roupas espelhadas, vestidos de terno e chapéu, como os típicos malandros cariocas e Cris Vianna como cabrocha em meio a manequins vestidas da mesma forma que ela, sugerindo uma "brincadeira" com o público e os jurados que deveriam descobrir quem era a mulata verdadeira. Os carnavalescos foram reverenciados no terceiro setor, como Fernando Pinto, Arlindo Rodrigues, Rosa Magalhães, Milton Cunha, Renato Lage, Max Lopes, Paulo Barros e Joãosinho Trinta que veio na terceira alegoria como o "rei da folia". O carro era um grande lixo com três ratazanas gigantes na frente e um Grande urubu que sobrevoava a montanha de lixo. Havia 120 pessoas vestidas de ratos escondidas que apareciam durante o desfile. A parte de trás desse carro representava o luxo que aludiu ao inesquecível carnaval de 1988 que o carnavalesco desenvolveu na Beija-Flor (Ratos e urubus larguem a minha fantasia). A ala de baianas vinha em seguida como uma extensão do carro. As senhoras de Caxias vestiam uma fantasia que causou grande impacto visual, pois pareciam vestir o próprio lixo. Os artistas dos bastidores da festa também foram homenageados em algumas alas como: o pessoal da força, os marceneiros, os trabalhadores do barracão e etc. O 4º carro veio com os símbolos de todas as escolas do grupo especial daquele ano, além da árvore do desfile da Mangueira que homenageou Caymmi em 1986, o garoto do vídeo game da Mocidade e uma representação do pensamento dos carnavalescos quando estão em fase de criação. A Grande Rio também fez referência ao desfile de 1992 da Viradouro reproduzindo o carro que pegou fogo em plena Avenida, um dos maiores acidentes registrados no espetáculo até hoje. A bateria foi outro ponto de destaque do desfile. Os componentes foram fantasiados de gari e com bossas que sacudiram o público presente. Paola Oliveira fez a sua despedida de rainha com uma apresentação espetacular a frente dos ritimistas. A Escola de Caxias repetiu a sua melhor colocação, pela terceira vez, ficando em 2º lugar.

Em 2011 a escola apresentará o enredo "Y-Jurerê Mirim - A Encantadora Ilha das Bruxas (Um conto de Cascaes)", sobre a cidade de Florianópolis. no dia 7 de fevereiro do mesmo ano, um incêndio atingiu a Cidade do Samba. Três escolas de samba foram atingidas, sendo a Grande Rio a principal afetada. Exatamente às 9:53 o teto do barracão da escola desabou. A Grande Rio perdeu todas as 4 mil fantasias e as oito alegorias, totalizando um prejuízo de 10 milhões de reais. A escola fez um desfile de superação, Um dos mais Belos e emocionantes Desfiles da Grande Rio, mostrando o verdadeiro valor da palavra Trabalho em equipe, com 8 alegorias, fantasias simples e bem acabadas, com uma comissão de Frente comandada pelo coreógrafo Renato Vieira. veio bonita e bem coreografada, a Equipe de Criação da Grande Rio fez um excelente trabalho, proporcionando ao Carnavalesco Cahê Rodrigues emplacar na escola um enredo autoral. A Marquês de Sapucaí no ano de 2011 viu a verdadeira Superação de uma Escola que perdeu tudo, tudo mesmo no que se refere a sua história, mas passou a escrever uma nova história no dia 7 de março de 2011.

Em 2012, a escola retratou na Sapucaí o enredo: "Eu acredito em você, E você?, falando sobre a superação. E com Ana Furtado a frente da bateria. A escola falou de si e de pessoas, que se superaram, tais como: o maestro João Carlos Martins, o craque Ronaldo, o esportista Lars Grael, o levantador de toadas David Assayag, entre outros. Num desfile muito aquém do que a escola já fez anteriomente. obtendo a 5ª colocação.

Em 2013, a Grande Rio levou para avenida o enredo que fala sobre os royalties do petróleo, e para isso trouxe de volta o carnavalesco Roberto Szaniecki. Ciça foi mantido à frente da bateria e Emerson Dias, elevado ao posto o intérprete, a princípio como auxiliar de Wantuir. porém, após alegar outros compromissos Wantuir deixou a escola. Nêgo também retornou à escola, a princípio, como participação especial, mas após sua saída do Império Serrano, permaneceu como cantor da escola. num desfile morno, mais estando na 6º colocação.

Em 2014, a agremiação falou sobre a cidade de Maricá do agora carnavalesco Fábio Ricardo, além de ter o experiente diretor de carnaval Ricardo Fernandes e com nova rainha de bateria Christiane Torloni. motrando em eu desfile, as belezas do município e como pano de fundo, Maysa que morava neste município e foi morta quando seguia pela Ponte Rio-Niterói, sendo repreentada no desfile por Tânia Mara 9eposa de seu filho Jayme Monjaim). acabou ficando injustamente na 6º colocação novamente.

Pra 2015, a escola trouxe o consagradíssimo casal de coreografo Rodrigo Negri e Priscila Motta e o direto de bateia Thiago Diogo, além da manutenção de Fábio Ricardo como carnavalesco. com um desfile muito aquém, embora terminou na 3º colocação. no ano seguinte com uma homenagem a cidade de Santos, no que entretanto se falou mais em Neymar e Pelé, a escola fez um dos piores desfiles. entretanto foi agraciada pelo juri com a sétima colocação, no que era pra ser na décima ou nona colocação.

No ano de 2017 a agremiação homenageou a cantora Ivete sangalo, que foi o centro das atenções indo da comissão de frente ao último carro, entretanto mesmo assim ficou apenas na quinta colocação. para 2018 a escola traz o casal Renato Lage e Márcia Lage como seus carnavalescos e homenagendo dessa vez o eterno Chacrinha. onde com a quebra de uma alegoria e o estouro no tempo, a escola foi rebaixada a Série A. mas no entanto numa plenária realizada duas semanas depois da apuração, ficou decido pela sua manutenção no Grupo Especial, mas no ano seguinte permaneceu com o casal Lage e renovou seus membros, tendo Evandro Malandro, Fafá e Taciana Couto, respectivamente como intérprete, mestre de bateria e porta-bandeira e no entanto, fez um desfile sem sustos, sobre a educação e terminando na 9º colocação. mas em 2020, a escola trouxe carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora e num belo desfile, sobre Joãozinho da Gomeia, terminou na segunda colocação, ao mesmo empatar com a Viradouro, ter perdido no quesito de desempate.


Acadêmicos do Grande Rio
Escola Madrinha
Acadêmicos do Salgueiro
Carnavais
1989 Vice-Campeã
Grupo 3
1990 Vice-Campeã
Grupo A
1991 16ª Colocada
Grupo Especial
1992 Campeã
Grupo A
1993 9ª Colocada
Grupo Especial
1994 12ª Colocada
Grupo Especial
1995 16ª Colocada
Grupo Especial
1996 11ª Colocada
Grupo Especial
1997 10ª Colocada
Grupo Especial
1998 8ª Colocada
Grupo Especial
1999 6ª Colocada
Grupo Especial
2000 9ª Colocada
Grupo Especial
2001 6ª Colocada
Grupo Especial
2002 7ª Colocada
Grupo Especial
2003 3ª Colocada
Grupo Especial
2004 10ª Colocada
Grupo Especial
2005 3ª Colocada
Grupo Especial
2006 Vice-Campeã
Grupo Especial
2007 Vice-Campeã
Grupo Especial
2008 3ª Colocada
Grupo Especial
2009 5ª Colocada
Grupo Especial
2010 Vice-Campeã
Grupo Especial
2011 Hors Concours
Grupo Especial
2012 5ª Colocada
Grupo Especial
2013 6ª Colocada
Grupo Especial
2014 6ª Colocada
Grupo Especial
2015 3ª Colocada
Grupo Especial
2016 7ª Colocada
Grupo Especial
2017 5ª Colocada
Grupo Especial
2018 12ª Colocada
Grupo Especial
2019 9ª Colocada
Grupo Especial
2020 Vice-Campeã
Grupo Especial
2022 Campeã
Grupo Especial
2023 6ª Colocada
Grupo Especial
2024 3ª Colocada
Grupo Especial
2025 Não Disponível
Grupo Especial



Bairro Centro
Cidade Duque de Caxias