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Academia Brasileira de Letras

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A Academia Brasileira de Letras (ABL) é uma instituição cultural que foi inaugurada no dia 20 de julho de 1897 e está sediada no Rio de Janeiro. A ABL tem como objetivo o cultivo da língua e da literatura nacionais. A Academia é composta de 40 membros efetivos e perpétuos, além de 20 sócios correspondentes estrangeiros.

No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, durante o Império, e Medeiros e Albuquerque, durante a República, manifestaram-se a favor da criação de uma academia literária nacional, que seguiria os moldes da Academia Francesa. O sucesso social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, uniu um grupo de escritores e fez com que a ideia se tornasse possível. Lúcio de Mendonça tomou a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob o amparo do Estado, que acabaria se negando a participar da empreitada. Portanto a Academia Brasileira de Letras foi constituida como uma instituição privada independente. As primeiras notícias sobre a fundação da ABL foram divulgadas em 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e pelo Jornal do Comércio. Durante a primeira sessão preparatória, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, nº 31, Machado de Assis foi eleito presidente.

Em 28 de janeiro do ano seguinte, ocorreu a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay, Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat, Valentim Magalhães, Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte. Eram trinta membros. Era de extrema importância completar os quarenta, como na Academia Francesa. Por isso, os presentes elegeram mais dez: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.

No dia 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, na Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. O presidente Machado de Assis fez o discurso preliminar, enquanto Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.

Segundo o estatuto da Academia Brasileira de Letras, para que alguém se candidate é necessário: ser brasileiro nativo e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de mérito reconhecido ou, fora desses gêneros, livros que tenham algum valor literário.

Os imortais são escolhidos mediante eleição por exame secreto. Quando um Acadêmico falece, a cadeira é declarada vaga na Sessão de Saudade, e, a partir de então, os interessados dispõem de um mês para se candidatarem, através de carta enviada ao Presidente. A eleição é feita três meses após a declaração da vaga. A posse é marcada de comum acordo entre o novo Acadêmico e o escolhido para recepcioná-lo. Geralmente, o vistoso fardão é oferecido pelo Governo do Estado natal do Acadêmico.

Atuais Membros

Affonso Arinos de Mello Franco
Alberto da Costa e Silva
Alberto Venancio Filho
Alfredo Bosi
Ana Maria Machado
Antonio Carlos Secchin
Ariano Suassuna
Arnaldo Niskier
Candido Mendes de Almeida
Carlos Heitor Cony
Carlos Nejar
Celso Lafer
Cícero Sandroni
Cleonice Berardinelli
Domício Proença Filho
Eduardo Portella
Evanildo Bechara
Evaristo de Moraes Filho
Geraldo Holanda Cavalcanti
Helio Jaguaribe
Ivan Junqueira
Ivo Pitanguy
João de Scantimburgo
João Ubaldo Ribeiro
José Murilo de Carvalho
José Sarney
Lêdo Ivo
Luiz Paulo Horta
Marco Lucchesi
Marco Maciel
Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça
Merval Pereira
Nelson Pereira dos Santos
Paulo Coelho
Sábato Magaldi
Sergio Paulo Rouanet
Tarcísio Padilha