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Museu do Primeiro Reinado: mudanças entre as edições

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Edição atual tal como às 04h34min de 2 de setembro de 2018

História

O Museu do Primeiro Reinado foi inaugurado em 12 de março de 1979, bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ele está localizado no Solar da Marquesa de Santos, antigo Palacete do Caminho Novo, e foi construído em 1826, por ordem do Imperador D. Pedro I para a Marquesa de Santos, que ali residiu por dois anos. Verdadeiro exemplar da arquitetura neoclássica do país, o Solar possui dois andares, sacadas e duas escadarias fazendo um desenho de curvas, que conduzem a um jardim, com árvores e um lago. O próprio Arquiteto das Obras Nacionais, Pedro Alexandre Cravoé, assumiu o trabalho de erguer o palacete, enquanto a decoração interna foi feita pelos melhores artistas da época, que ornaram todas as dependências com pinturas murais, tetos em relevo e assoalho em madeiras brasileiras trabalhadas.

Desde sua construção, passaram pelo Solar inúmeros moradores, entre eles Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, mas a mais famosa foi, sem dúvida, a Marquesa de Santos. D. Pedro I conheceu a Marquesa em São Paulo, uma semana antes de proclamar a independência. O romance durou até 1829 e teve como fruto 4 filhos. Em 1938, o prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e passou por duas restaurações, uma em 1969 e outra em 1976, realizadas pelos professores Wladimir Alves de Souza, Edson Motta e Edson Motta Filho. O espaço pertence hoje à FUNARJ / Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria do Estado de Cultura.

Acervo

O Museu do Primeiro Reinado possui um rico acervo de móveis, documentos e objetos de arte do século XIX. Entre os objetos estão manuscritos, porcelanas, cristais e pinturas de artistas como Batista da Costa, Taunay e Louis Albert de La Riva. Já o acervo de mobiliário é composto de 47 itens de diferentes estilos e objetos decorativos e de uso cotidiano do século XIX, entre eles uma cadeira que pertenceu à Carlota Joaquina. Fazem parte também da coleção peças do Serviço de Porcelana Comemorativa do casamento de D. Amélia com D. Pedro I e da Companhia das Índias e objetos pessoais da Marquesa de Santos.

Um dos destaques entre as pinturas do Museu do Primeiro Reinado são os murais que decoram as paredes da casa, de autoria de Francisco Pedro do Amaral e de seus alunos. As cenas pintadas mostram temas mitológicos da flora e fauna brasileiras e a interpretação de temas estrangeiros pelos pintores locais. Não se pode deixar de mencionar que o próprio prédio faz parte do acervo principal sendo um belíssimo exemplar do estilo neoclássico no Rio de Janeiro. Para compor a ambientação da casa como um exemplo de residência nobre na época imperial, completou-se o acervo com móveis, pinturas e peças decorativas, que se encontram em exposição permanente.

O museu também conta com uma biblioteca especializada em história do Brasil, cobrindo os períodos da Colônia, do Primeiro e Segundo Império e com foco na história do Rio de Janeiro. Ao todo são 3.226 volumes.

Aviso

O Museu encontra-se fechado


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