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Unidos do Viradouro

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O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Viradouro é uma escola de samba tradicional da cidade de Niterói, mas que há muitos anos participa do Carnaval da cidade do Rio de Janeiro. sendo fundada no bairro do Viradouro, por Jangada, nos idos de 1946. O nome deve-se à rua em que tudo começou, a Rua Dr. Mário Viana, que na sua parte alta era conhecida como rua de Viradouro, que assim era conhecida pois nela era que o bonde fazia contorno para retomar seu trajeto e atualmente sediada na Avenida do Contorno, no bairro do Barreto.

Entre 1947 e 1985 a escola disputou o carnaval de Niterói, e somente desfilava na capital esporadicamente. Em Niterói tinha grande hegemonia, tendo sido campeã por 18 vezes.

A partir de 1986 opta por firmar-se no carnaval carioca, e passa a concorrer todos os anos no carnaval do Rio de Janeiro até ascender ao Grupo Especial – a elite do carnaval – em 1991.

Tem entre seus carnavais mais marcantes aquele de 1991, seu primeiro ano na especial, em que homenageou Dercy Gonçalves. A sempre polêmica e septuagenária homenageada desfilou com os seios à mostra.

Em 1992 seu desfile teve um incêndio em plena Sapucaí, o que acabou prejudicando bastante a escola. Neste ano a escola ficou em 9º lugar. O carnavalesco de seus primeiros anos de Grupo Especial foi Max Lopes. A partir de 1994 o genial Joãosinho Trinta assumiu os desfiles da escolas, levando-a a um 3º. Lugar. Passaram pela escola também Paulo Barros e Milton Cunha.

Em 1997, sob o comando de Joasinho Trinta, e com o samba enredo "Trevas! Luz! A Explosão do Universo" a Viradouro atinge seu ápice e é finalmente campeã do carnaval carioca. O desfile era em torno da criação do mundo e do Big-Bang, e Joãosinho Trinta imprimiu sua visão da criação do universo usando o branco e o escuro dos componentes do desfile para passar a idéia do antagonismo entre matéria e antimáteria que se digladiavam nas etapas iniciais da criação.

No ano seguinte, a escola apresentou o enredo "Orfeu, o Negro do Carnaval", baseado no filme de mesmo nome, que misturava mitologia grega à realidade social brasileira. Naquele ano a escola esperava repetir o sucesso do ano anterior, mas somente conseguiu um quinto lugar, o que a levou a protestar no desfile das campeãs, com alguns de seus integrantes inclusive usando narizes de palhaço. A partir daí, a escola conseguiu sempre chegar ao Desfile das Campeãs, exceto em 2005, quando ficou na 8º posição.

Em 2004 a escola do bairro do Barreto reeditou "A festa do Círio de Nazaré", enredo da Unidos de São Carlos apresentado em 1975, inicialmente a proposta da escola era um enredo inédito sobre a romaria Paraense, porém o então presidente José Carlos Monassa à época interrompeu a disputa de samba-enredo da escola e anunciou a reedição do samba estaciano. se o critério de descarte da nota mais baixa fosse aplicado nessa época, a escola teria sido campeã do carnaval daquele ano, com 299,8 pontos se descontadas todas as notas minimas de cada quesito, exceto bateria que teve as notas de um julgador anuladas por quebra de sigilo.

No ano de 2005, a escola perdeu seu presidente, o bicheiro José Carlos Monassa Bessil Para sua sucessão, foi eleito o advogado Marco Lira.

Em 2007, a agremiação de Niterói apostou todas as fichas no talento do carnavalesco Paulo Barros, ao trazer o enredo "A Viradouro vira o jogo", tentando repetir o sucesso que o mesmo alcançara anos antes na Tijuca. O carnavalesco colocou a bateria em cima de um carro alegórico, um grande tabuleiro de xadrez; esta, conduzida pelo Mestre Ciça, tendo a frente como rainha de bateria Juliana Paes, desceu do carro em plena avenida. O samba, mesmo não sendo considerado pela crítica como um dos melhores, era animado e dizia no refrão "esse jogo vai virar, eu quero ser, o vencedor", tendo sido cantado por torcidas organizadas de futebol meses após o carnaval, fenômeno que não acontecia desde o "Ita" do Salgueiro, em 1993. Mesmo assim, o resultado mais uma vez ficou abaixo do esperado. Em 2008, a escola começou o ano com seu presidente sofrendo um atentado,13 num ano em que levou para a avenida o enredo "É de Arrepiar!" que falava sobre as diversas sensações sentidas pelo ser humano, que lhe causariam arrepios, tais como frio, prazer sexual, emoção de um modo geral, medo, nojo e aversão à maldade. Para tanto, a agremiação trocou de intérprete e diretores de carnaval e de harmonia. A comissão de frente, trouxe homens de gelo, inspirados no personagem inimigo do Batman, que desciam de uma pista de esqui, improvisada sobre o carro abre-alas. Mas o desfile veio incompleto, pois um dos carros alegóricos, que representaria as vítimas do Holocausto, foi proibido pela justiça após ação proposta por grupos judaicos, que consideraram o carro ofensivo. Indignado, o carnavalesco argumentou que não se poderia censurar a história, e o samba não seria menos digno para contar uma história real do que foram os filmes, como "A Lista de Schindler". com a proibição, todas as esculturas foram destruídas, e o carro alegórico passou todo coberto pelo desfile, o que certamente custou pontos à escola, que obteve as seguintes notas: 9.6 / 9.9 / 9.8 / 9.9, ou seja, nenhuma nota máxima no quesito. Novamente, a agremiação acabava fora do desfile das campeãs; porém, se a regra de descarte da nota mais baixa já valesse, ela chegaria em sexto lugar, a frente da Imperatriz.

Com a recusa de Paulo Barros em fazer um carnaval um pouco mais tradicional e luxuoso, o que fugiria de seu estilo, este acabou sendo demitido da Viradouro ,que para o seu lugar contratou, para o carnaval de 2009, o carnavalesco Milton Cunha, que retornou à agremiação. A escola trouxe também novo intérprete: David do Pandeiro, que estava na Santa Cruz. Ainda em 2008, após o Carnaval, houve nova eleição para a presidência e cogitou-se a candidatura de Luma de Oliveira, mas por fim Marco Lira foi reeleito.

Para 2010, levou para a avenida um enredo sobre o México, de Júnior Schall e Édson Pereira. tendo passado por muitos problemas em quase todo pré carnaval, se envolvendo também em muitas polêmicas. A começar pela escolha da rainha de bateria, Julia Lira, de apenas 7 anos, filha de Marco Lira (a mais jovem rainha de bateria de todos os tempos). Houve quem criticasse a ideia, uma vez que o cargo de rainha de bateria é geralmente ocupado por mulheres que são vistas como símbolos sexuais, e que desfilam quase sempre com muito pouca roupa. Inclusive na própria Viradouro, o posto já havia sido anteriormente ocupado por Luma de Oliveira e Juliana Paes. Marco Lira rebateu críticas dizendo que quem olhasse a questão por esse lado "precisaria procurar um médico". Por fim, a participação da menina foi um sucesso. mas o desfile foi considerado bem abaixo da crítica, principalmente pelo fato de a Viradouro ter sido a quarta a desfilar no domingo, logo em seguida à Tijuca, que acabou sendo campeã. Depois de 20 anos de grupo especial, a escola acabou terminando na última colocação, sendo rebaixada, causando revolta no presidente

Marcos Lira acabou renunciando à presidência da Viradouro em abril de 2011. Desde então a escola permanece no grupo de acesso e traça estratégias para seu retorno ao Grupo Especial. Para 2013 alimenta as esperanças de voltar à primeira divisão do carnaval carioca com a reincorporação às suas fileiras do carnavalesco Max Lopes e com a defesa de um samba enredo dedicado aos 60 anos do Salgueiro. Após um desfile bonito e simples, ficou em segundo lugar com 299,6 pontos. quase subiu ficou apenas atrás da campeã Império da Tijuca que obteve a pontuação máxima de 300 pontos.

Ainda depois do desfile, a escola ficou sem barracão, devido a revitalização do Porto. Depois de oito meses mantendo suas alegorias em um terreno a céu aberto na Avenida Brasil a escola conseguiu se alojar no antigo barracão da Estação Primeira de Mangueira próximo do Sambódromo. Para 2014, a escola apostou no enredo "Sou a Terra de Ismael,'Guanabaran' eu vou Cruzar... Pra Você Tiro o Chapéu, Rio eu vim te Abraçar" onde cantou em homenagem à sua cidade natal; reforçou seu carro de som com o intérprete Zé Paulo que veio da Mangueira, apostou no jovem carnavalesco João Victor Araújo e teve entre os autores do samba-enredo da escola o cantor Dudu Nobre. A escola depois de muitas dificuldades com o barracão fez um excelente e desfile e passou a figurar entre as favoritas ao titulo da Serie A, favoritismo esse que veio a se confirmar na apuração, onde com apenas uma nota diferente de dez a escola sacramentou seu retorno ao Grupo Especial em 2015.

No seu retorno a elite do samba, a escola enfrentou diversos problemas a começar pela falta de dinheiro e chuva. que culiminaram no seu retorno a Série A. em 2016 retornando ao segundo grupo, a agremiação traz nomes de peso, como Mestre Paulinho para direção de bateria e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Marquinnhos e Giovanna. além do ex-presidente da Vila Isabel (Wilsinho) sendo diretor de carnaval e novamente Max Lopes, como carnavalesco.

Após mais alguns anos na Série A, ganhou o segundo grupo em 2018 e surpreendeu a todos contratando Paulo Barros, que havia sido campeão no ano anterior pela Portela, para o Carnaval seguinte. Conseguiu um vice - campeonato, o melhor resultado de uma escola vinda do mais alto grupo de acesso. Em 2020, contratou o casal de carnavalescos Tarcísio Zanon e Marcus Ferreira, que nunca haviam trabalhados juntos numa escola e surpreendeu com o título do Grupo Especial, depois de 23 anos.


Unidos do Viradouro
Escola Madrinha
Portela
Carnavais
1949 Campeã
Grupo Especial
1950 Campeã
Grupo Especial
1952 Campeã
Grupo Especial
1953 Campeã
Grupo Especial
1955 Vice-Campeã
Grupo Especial
1956 Campeã
Grupo Especial
1957 Campeã
Grupo Especial
1958 Campeã
Grupo Especial
1959 Campeã
Grupo Especial
1960 3ª Colocada
Grupo Especial
1961 Sem Concurso
Grupo Especial
1962 Campeã
Grupo Especial
1963 Campeã
Grupo Especial
1964 Não Desfilou
Grupo Especial
1965 26ª Colocada
Grupo 3
1966 Menção Honrosa
Grupo Especial
1967 Vice-Campeã
Grupo Especial
1968 Vice-Campeã
Grupo Especial
1969 Vice-Campeã
Grupo Especial
1970 Vice-Campeã
Grupo Especial
1971 Campeã
Grupo Especial
1972 Vice-Campeã
Grupo Especial
1973 Campeã
Grupo Especial
1974 Campeã
Grupo Especial
1975 Vice-Campeã
Grupo Especial
1976 3ª Colocada
Grupo Especial
1977 3ª Colocada
Grupo Especial
1978 Vice-Campeã
Grupo Especial
1979 Vice-Campeã
Grupo Especial
1980 Campeã
Grupo Especial
1981 Campeã
Grupo Especial
1982 Campeã
Grupo Especial
1983 Campeã
Grupo Especial
1984 Campeã
Grupo Especial
1985 Vice-Campeã
Grupo Especial
1986 Aprovada
Grupo de Avaliação
1987 5ª Colocada
Grupo 4
1988 Vice-Campeã
Grupo 4
1989 Campeã
Grupo 3
1990 Campeã
Grupo A
1991 7ª Colocada
Grupo Especial
1992 9ª Colocada
Grupo Especial
1993 7ª Colocada
Grupo Especial
1994 3ª Colocada
Grupo Especial
1995 8ª Colocada
Grupo Especial
1996 13ª Colocada
Grupo Especial
1997 Campeã
Grupo Especial
1998 5ª Colocada
Grupo Especial
1999 3ª Colocada
Grupo Especial
2000 3ª Colocada
Grupo Especial
2001 5ª Colocada
Grupo Especial
2002 5ª Colocada
Grupo Especial
2003 6ª Colocada
Grupo Especial
2004 4ª Colocada
Grupo Especial
2005 8ª Colocada
Grupo Especial
2006 3ª Colocada
Grupo Especial
2007 5ª Colocada
Grupo Especial
2008 7ª Colocada
Grupo Especial
2009 8ª Colocada
Grupo Especial
2010 12ª Colocada
Grupo Especial
2011 2ª Colocada
Grupo A
2012 5ª Colocada
Grupo A
2013 2ª Colocada
Série A
2014 Campeã
Série A
2015 12ª Colocada
Grupo Especial
2016 3ª Colocada
Série A
2017 2ª Colocada
Série A
2018 Campeã
Série A
2019 Vice-Campeã
Grupo Especial
2020 Campeã
Grupo Especial
2022 3ª Colocada
Grupo Especial
2023 Vice-Campeã
Grupo Especial
2024 Campeã
Grupo Especial
2025 Não Disponível
Grupo Especial



Madrinha
Bairro Barreto
Cidade Niterói