Salão da confeitaria.Salão visto do segundo andar.
Retrato vivo da Belle époque carioca e marco da valorização da gastronomia na cidade, a Confeitaria Colombo guarda, ainda hoje, muito do seu estilo Art nouveau do início do século. Seus famosos espelhos belgas, suas molduras e vitrines em jacarandá, as bancadas de mármore italiano, os lustres, o piso e o belo mobiliário permanecem intactos, do mesmo jeito como foram admirados por renomadas personalidades que ajudaram não só a escrever a história do nosso país, como a fazer da Colombo uma das grandes atrações do Rio de Janeiro.
O cardápio inclui basicamente itens de fabricação própria, como pão de ló, doce rivadávia, biscoitos Leque, língua recheada e maravilha de camarão, além de uma linha produtos exclusivos que inclui louças, camisetas, aventais, café, pimenta e balas. Para expor alguns desses produtos e exibir o acervo de peças antigas, a casa conta também com o Espaço Memória, que funciona como uma mistura de museu e show room no segundo piso.
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Vale a pena visitar o lugar, não só pelos doces e café, mas principalmente por ser um lugar conseguiu sobreviver por várias gerações e se mantém praticamente inalterado. Leve a máquina fotográfica pois o lugar rende ótimas fotos
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—André Sampaio
Mais informações
Telefone: (21) 2505-1500
Horário de funcionamento: Segunda a sexta feira, de 9h às 20h. Sábados e feriados, de 9h às 17h
Apreciar o interior – A decoração do salão principal, em detalhes art nouveau, é mantida em perfeito estado desde sua criação. São quatro andares com três amplos salões decorados com oito espelhos bisotados emoldurados em jacarandá. Os espelhos, pesando 1,5 ton cada, foram trazidos em navio da Bélgica. As bancadas são em mármore italiano e o mobiliário é sofisticado. Cinco cristaleiras servem de expositores de doces e tortas, além de louças do princípio do século e taças de cristal bordadas a ouro. A clarabóia em mosaicos coloridos ilumina todo o restaurante com luz natural.
Provar o farto chá Colombo – A partir das 18h é servido o chá, com um cardápio composto por mais de 60 itens, entre eles chás nacionais e importados, cafés, chocolates e sucos de laranja, bem como salgados, coxinhas, croquetes (camarão ou carne) e mini-pastéis. Entre os doces, destaque para queijadinhas, quindins, brigadeiros, cajuzinhos, mini tarteles (limão, maracujá e morango) e bombinhas (chocolate e creme). Casadinhos, pães variados, mel, geleias e saladas de frutas da estação são outras opções do cardápio.
Beliscar um delicioso doce - Apesar de parecer um lugar caro, devido à sua fachada e ao seu interior, os doces vendidos não são caros como seria de se esperar. O preço é justo, dada a qualidade do que é servido e compatível com o preço de outras confeitarias. Não deixe de experimentar o mil folhas e a tortinha de avelã.
Aberto em 1938, o estabelecimento começou como uma mercearia portuguesa. Hoje em dia é um dos mais tradicionais restaurantes da cidade e, graças a isso, foi tombado pela prefeitura, ganhando o status de Patrimônio Cultural da cidade.
A doceira Alda Maria Talavera Campos especializou-se na confecção de bem-casados, pastéis de nata, toucinhos do céu e tortas de variados sabores. Na casa, localizada em Santa Teresa, são preparadas mais de 50 receitas. De salgado, somente as tortinhas de bacalhau.
O restaurante Antiquarius foi inaugurado no Rio de Janeiro em 1977, no então pouco explorado coração do Leblon. Sob o comando do empresário Carlos Perico, do maître Manoel Pires, o Manoelzinho, mantém hoje a preferência absoluta, ano após ano, em pleitos promovidos por todos os veículos cariocas.
Esta confeitaria, a mais antiga da cidade, mantem até os dias de hoje aspectos do Rio Antigo. De sua cozinha saem também cerca de 40 tipos de doces portugueses, sendo o pastel de belém o carro-chefe da casa.
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Confeitaria Colombo - Retrato vivo da Belle Époque carioca e marco gastronômico da cidade.
Arte Conventual - Produz e distribui a genuína doçaria conventual portuguesa para padarias e confeitarias.